Eu e minha esposa estamos orando por algumas famílias com seus filhos com problemas com álcool. Senti-me impulsionado a escrever um alerta, pois a maioria das vezes os pais são os responsáveis por algumas tragédias, repare nesta história que chegou ao nosso conhecimento alguns meses atrás:
O pai de uma das vítimas, ao receber a notícia da morte da filha, chocado pela dor, exclamou: - Vou matar o dono do bar que vendeu a bebida. Indo, porém, ao seu próprio armário onde guardava bebidas, encontrou um bilhete escrito pela filha, que dizia: "Papai, levamos um pouco de sua bebida, estamos certos de que o senhor não se importará".
Este episódio acontece todos os dias, e, muitas vezes estes jovens aprendem a ter curiosidade pela “bebida alcoólica” dentro da própria casa. Dê uma boa olhada em sua estante ou na estante da casa de alguém que você conhece. Existem lares de pessoas cristãs que apesar de terem a Jesus, irem à igreja, insistem em ter uma garrafa linda de um uísque importado 12 anos. “O que há de mais em beber um pouco de vinho antes da refeição?” ”Bebo socialmente”. As crianças assim como os nossos jovens aprendem por repetição, muitas vezes são aguçados os instintos pela curiosidade. Ainda que esta garrafa de bebida nunca seja aberta, você pai e mãe enquanto autoridade na vida do seu filho, esta despertando o instinto dos seus filhos pela bebida.
Crianças abrem garrafa de produtos de limpeza para experimentar o que tem dentro. No geral estas garrafas ficam dentro de armários feios junto com materias que não chamam a atenção aos olhos; agora imagine aquela garrafa bonita e bem lustrada que você sempre tira o pó dentro da estante da sua sala?!
No Brasil, o consumo de bebidas alcoólicas entre os jovens se inicia por volta dos 12 anos de idade, na pré-adolescência. Pais seus filhos devem se manter afastados, longe de bares, longe de festas que tenham bebidas alcoólicas. Às vezes mandamos o menino interagir com pessoas que fazem uso indisciplinado da bebida, sempre surge um convite. Porque tanto cuidado? O álcool é também considerado uma droga que leva ao vício. Não pense você que seu filho não recebe convites de amigos para fazer seu uso às escondidas, nos bares das cidades ou mesmo em praças públicas e escolas, e isso querido, pode levar a outras decorrências, pois a embriaguez aparece sem que a pessoa perceba.
Nossos filhos são muito influenciáveis, gostam de agir com o modelo do seu grupo e os padrões determinados por sua turma ou de sua casa e de sua família. Fica aqui o alerta; como você pode dizer para seu filho não fazer alguma coisa, se você mesmo não é o exemplo a ser seguido?
Os pais devem servir como exemplo para os filhos nessa importante etapa da construção de seu caráter. Pais que bebem, e que acham que evitando a embriagues, vez por outra ficam apenas “um pouco alto talvez”, podem despertar nos filhos os mesmo interesse pela bebida alcoólica, fazendo com que se tornem potenciais usuários desse tipo de droga.
O mais importante é em sua casa, manter o diálogo aberto sobre o assunto, compartilhar discussões acerca dos efeitos que as bebidas fazem para o organismo, das atitudes que as pessoas têm sob os efeitos do álcool, levantar pesquisas na internet, pois auxiliarão na formação da opinião sobre o assunto. Discutir sobre o cotidiano, reportagens de televisão, jornais e revistas mostrando fatos causados pela ingestão de álcool, como: acidentes fatais no trânsito, ocorrências policiais, mortes violentas, afogamentos e outros, também será uma forma de alertar sobre os malefícios do álcool.
O importante é a família abrir espaço para o jovem conhecer o assunto e saber lidar com as surpresas que surgem no decorrer de sua vida, para que sinta segurança em rejeitar a bebida quando alguém lhe oferecer e não se sentir ameaçado por não aceitá-la. Ensiná-lo que se pode participar de um grupo ou se divertir, sem fazer o uso do álcool e de outros tipos de drogas.
Espero que este alerta entre em sua casa e que aja uma libertação em sua vida e na vida de sua família.
Se você precisa de ajuda, nós temos equipes preparadas para atendê-lo em nossa igreja. Um abraço.
EV. Christiano Lopes;
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