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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

UMA VIAGEM QUE VALE A PENA

O casamento é a doação e aceitação recíproca de todo o ser pessoal entre um homem e uma mulher, para toda a vida, sejam quais forem as circunstâncias que se deparem no futuro. A exigência deste compromisso é grande, visto que o futuro não está escrito e não se pode adivinhar. Mas essa incerteza, própria da natureza humana, não significa que as pessoas não possam exercer a capacidade de prometer e cumprir o que livremente prometeram.
A doação e aceitação recíprocas implicam a aceitação do outro tal como o outro é e não como gostaríamos que fosse, ou tal como se é nas representações mentais que fazemos acerca dele. Trata-se de aceitar o outro tal como realmente é, as suas virtudes e defeitos, com as suas características positivas e negativas, a maneira diferente como se comporta, até as suas manias. Convém ter presente que o outro é uma pessoa única, irrepetível, insubstituível, sem ninguém parecido, e que a sua singularidade não tem réplica.
A esse outro – cuja doação se aceita ou a quem se entrega a própria pessoa – nunca o chegamos a conhecer totalmente. A interioridade de cada pessoa é tão rica e criativa que não tem fundo. Conhecê-la perfeitamente é impossível, pois sempre encontraremos subterrâneos na personalidade do outro por onde o conhecimento mútuo não consegue abrir caminho (Yepes Stork, 1997).

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