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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

EDUCAÇÃO, FAMÍLIA E DROGAS

Os registros históricos confirmam que as drogas eram usadas pelos homens desde os primeiros sinais de vida humana na terra.

O livro de Isaías, em seu capítulo 55:2, registra: “Por que gastai o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente e comei o que é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura”.

Provérbios 20:1: “O vinho é escarnecedor, e a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio”. No entanto, o livro de Efésios, inserido no Novo Testamento (NT), adverte em seu capítulo 5:18: “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito”.

Uma narrativa bíblica muito conhecida, versando sobre a utilização do álcool pelo ser humano, está registrada no livro de Gênesis 9:21, destacando que: “Noé, após o dilúvio, plantou uma vinha e fez o vinho. Usou da bebida produzida a ponto de se embriagar”. Reza a passagem bíblica que ele tirou a roupa e desmaiou. Mais tarde, seu filho Cam o encontrou deixando à mostra as suas vergonhas. Foi o primeiro relato que se tem conhecimento de um caso de embriaguez. Nota-se, que o uso de álcool já gerava preocupação social, mas também a embriaguez alcoólica.

O usuário-dependente de drogas (de qualquer tipo) pode ser caracterizado por adotar uma conduta de autodestruição. Neste aspecto, caso não tenha um controle sobre a forma e a habitualidade deste uso, pode trazer sérias complicações clínicas ao seu organismo.

O livro de Provérbios registra no capítulo 14:12: “Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte”. Com as drogas ocorre assim, pois são atraentes e despertam a curiosidade, principalmente do público juvenil.

Assim, como nos foi concedido o livro arbítrio (ato volitivo, vontade própria), fica o registro: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convém; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma” (1º Coríntios 6:12).


Família amada, como ajudar os filhos a evitar as drogas?

• Afeto: Manifestações de carinho e amor são sempre bem vindas. Abrace, beije, incentive os filhos, mesmo em público. Fortaleça os vínculos entre os membros da família, incentivando o clima de afetividade, sinceridade e companheirismo entre todos.

• Ambiente: Reduza a influência negativa que possa vir de outros grupos. Faça com que o ambiente familiar seja atrativo e aconchegante. Faça com que seu filho se sinta bem em sua própria casa.

• Diálogo: Ache tempo para conversas e consultas freqüentes sobre qualquer assunto. Reserve um tempo especial para cada membro da família. Mantenha em casa um clima de diálogo franco e aberto. Converse com seus filhos sobre o consumo de álcool e de outras drogas, mas também sobre demais assuntos que fazem parte de seus interesses.

• Exemplo: Álcool e cigarro são drogas lícitas. Evite consumi-las, se não quiser estimular os filhos a fazer o mesmo. Viva o que você recomenda aos seus filhos. Mesmo que os contestem ou questionem, terão nos pais os melhores exemplos e guias.

• Liberdade: Mais autonomia significa maior capacidade de decisão. Incentive a responsabilidade de cada um. Respeite os valores e os sentimentos de seu filho. Evite criticá-lo o tempo todo.

• Modelo: Cuide para que a relação com os filhos seja fundamentada na confiança e no respeito. Isso cria um modelo de comportamento para eles. O jovens precisam de bons modelos.

• Ocupação: Encoraje as atividades criativas e saudáveis de seus filhos, ajude-os a lidar com as pessoas de seu meio, motive-os a tomar decisões, ensine-os a assumir responsabilidades e estimule-os a desenvolver valores fortes e o senso crítico diante das mais diferentes situações, inclusive das drogas.

• Participação: Tome decisões em conjunto. Assim todos percebem que suas opiniões e pontos de vista são respeitados.

• Presença: Reforce as relações familiares, participe mais das atividades dos filhos. Cresça com seus filhos.

• Prevenção: Explique sempre aos filhos quais são os riscos do uso de drogas. Ensine-os a não experimentá-las.

• Princípios: estimule princípios espirituais, em contraposição aos valores materiais.

• Regras claras: Imponha limites. Quando fizer alguma proibição, não deixe dúvida sobre suas razões. O amor de pai e de mãe precisa ser exigente. Esse amor acompanha, coloca limites, exige comportamentos, orienta respostas, deixa as regras claras e atenta para os sinais de fraqueza. Confie em seus filhos.


Versículos do 31º capítulo do livro de Provérbios da Bíblia.

Provérbios do rei Lemuel

1 As palavras do rei Lemuel, rei de Massá, que lhe ensinou sua mãe.

2 Que te direi, filho meu? e que te direi, ó filho do meu ventre? e que te direi, ó filho dos meus votos?

3 Não dês às mulheres a tua força, nem os teus caminhos às que destroem os reis.

4 Não é dos reis, ó Lemuel, não é dos reis beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte;

5 para que não bebam, e se esqueçam da lei, e pervertam o direito de quem anda aflito.

6 Dai bebida forte ao que está para perecer, e o vinho ao que está em amargura de espírito.

7 Bebam e se esqueçam da sua pobreza, e da sua miséria não se lembrem mais.

8 Abre a tua boca a favor do mudo, a favor do direito de todos os desamparados.

9 Abre a tua boca; julga retamente, e faze justiça aos pobres e aos necessitados.

A esposa de carácter nobre

10 Álefe. Mulher virtuosa, quem a pode achar? Pois o seu valor muito excede ao de jóias preciosas.

11 Bete. O coração do seu marido confia nela, e não lhe haverá falta de lucro.

12 Guímel. Ela lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida.

13 Dálete. Ela busca lã e linho, e trabalha de boa vontade com as mãos.

14 Hê. É como os navios do negociante; de longe traz o seu pão.

15 Vave. E quando ainda está escuro, ela se levanta, e dá mantimento à sua casa, e a tarefa às suas servas.

16 Zaine. Considera um campo, e compra-o; planta uma vinha com o fruto de suas maos.

17 Hete. Cinge os seus lombos de força, e fortalece os seus braços.

18 Tete. Prova e vê que é boa a sua mercadoria; e a sua lâmpada não se apaga de noite.

19 Iode. Estende as mãos ao fuso, e as suas mãos pegam na roca.

20 Cafe. Abre a mão para o pobre; sim, ao necessitado estende as suas mãos.

21 Lâmede. Não tem medo da neve pela sua família; pois todos os da sua casa estão vestidos de escarlate.

22 Meme. Faz para si cobertas; de linho fino e de púrpura é o seu vestido.

23 Nune. Conhece-se o seu marido nas portas, quando se assenta entre os anciãos da terra.

24 Sâmerue. Faz vestidos de linho, e vende-os, e entrega cintas aos mercadores.

25 Aine. A força e a dignidade são os seus vestidos; e ri-se do tempo vindouro.

26 Pê. Abre a sua boca com sabedoria, e o ensino da benevolência está na sua língua.

27 Tsadê. Olha pelo governo de sua casa, e não come o pão da preguiça.

28 Côfe. Levantam-se seus filhos, e lhe chamam bem-aventurada, como também seu marido, que a louva, dizendo:

29 Reche. Muitas mulheres têm procedido virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas.

30 Chine. Enganosa é a graça, e vã é a formosura; mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada.

31 Tau. Dai-lhe do fruto das suas mãos, e louvem-na nas portas as suas obras.

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